SEMANA DA MULHER | 4 a 8 de março de 2019 | MULHERES NO MUNDO
AFRICA | Lois Auta: “A DEFICIÊNCIA NÃO ME IMPEDIRÁ DE ALCANÇAR MEUS SONHOS.”
A sobrevivente da poliomielite Lois Auta é uma ativista que há 38 anos luta pelos direitos das pessoas com deficiência e se tornou candidata a uma cadeira na Câmara dos deputados na Nigéria. Seu principal desafio é a inacessibilidade aos locais de reunião, porque é usuária de cadeira de rodas. Em algumas aldeias o acessso é mais difícil, porque em alguns locais é necessário atravessar rios. Também enfrenta desafios no financiamento, pois a maioria dos candidatos são homens e possuem patrocinadores. Defensora da legislação inclusiva participou do treinamento de capacitação da ONU para mulheres jovens no âmbito de um programa regional de apoio ao Empoderamento Político das Mulheres em quatro países da África Ocidental.
http://www.unwomen.org/en/news/stories/2019/2/from-where-i-stand-lois-auta
AMERICA | Oralia Lima: “QUANDO AS ABELHAS ME PICAM, ME LEMBRAM DE QUÃO FORTE EU SOU”
Oralia Lima foi uma das primeiras mulheres que se juntou a um empreendimento de apicultura em sua comunidade indígena. Hoje, as mulheres apicultoras de Urlanta, uma aldeia na região sudoeste da Guatemala, oferecem empregos e sustentabilidade econômica para suas comunidades rurais e enfrentam os desafios dos preconceitos que afetam as mulheres de seu país.
http://www.unwomen.org/es/news/stories/2017/2/from-where-i-stand-oralia-ruano-lima
EUROPA | Ana Vasileva: “ESTAMOS LEVANDO NOSSAS PALAVRAS À AÇÃO”
Ana Vasileva é ativista dos direitos das mulheres e membro do coletivo “Luta como mulher”. Vive e trabalha em Skopje, na Antiga República Jugoslava da Macedónia. Em 2013, ficou imediatamente famosa quando publicou um post em um blog sobre a cultura de estupro na Macedônia. A ideia era compartilhar algumas histórias pessoais ou de amigos sobre assédio sexual na mídia em 100 palavras. A hashtag se espalhou rapidamente e, no final do dia, muitas outras mulheres se juntaram. Ana assim promoveu a primeira campanha desse tipo nos Bálcãs.
http://www.unwomen.org/es/news/stories/2018/3/in-the-words-of-ana-vasileva
ASIA | Monira Hwaijeh: “NEGOCIAÇÕES DE PAZ DEVEM SER RETOMADAS”
Antes do conflito na Siria, Monira trabalhou para mudar as leis que discriminavam as mulheres. Foi envolvida com comunidades perto de Damasco para proteger os direitos das mulheres. Primeiro ela teve que parar de trabalhar, porque quando o conflito começou não conseguiu chegar até as comunidades fora de Damasco. Então perdeu todos os seus amigos. Na Síria não resta ninguém: ou eles deixaram o país ou estão na prisão. Sua filha também teve que deixar a Síria por segurança. Perdeu as coisas simples que ela considerava garantidas: eletricidade, água, tempo livre e a felicidade da vida cotidiana. Atualmente faz parte do Conselho Consultivo de Mulheres que vieram de contextos diversos e até opostos, mas conseguiram chegar a um consenso comum: em favor da paz.
http://www.unwomen.org/es/news/stories/2016/9/from-where-i-stand-monira-hwaijeh
OCEANIA | Anisa Marama: “A SUA FELICIDADE É VER AQUELAS QUE MELHORAM A VIDA”
Anisa há 60 anos trabalha como vendedora no mercado de Suva. Ela gosta desse trabalho porque a mantém ativa. Assim, não fica somente em sua casa, consegue ganhar o seu próprio dinheiro e não depende dos filhos. Parou de ir à escola quando tinha sete anos porque seus pais não podiam arcar com as despesas; em vez disso, ela ajudava nas tarefas domésticas. A vida se tornou mais difícil ainda quando seu marido ficou desempregado. A família teve que se mudar para Suva e foram trabalhar no comércio em um mercado. O marido dela não conseguiu outro emprego e Anisa teve que trabalhar duro. Sua única chance era fazer algo que permitisse à família sobreviver. Todo o dinheiro que ganha é usado para seus filhos. Isso é o que a motiva a trabalhar dia após dia. Em um dia ela pode ganhar FJD 100 (50 dólares), porem muitas vezes passa o dia todo sentada sozinha e não consegue vender nada. A sua felicidade é ver os outros conseguindo melhorar a vida.
http://www.unwomen.org/es/news/stories/2016/3/from-where-i-stand-anisa-marama