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Atuar no combate à violência contra idosos é responsabilidade de todos

Por: Thayná Carolina Oliveira Loureto de Castro – 7° período do curso de Jornalismo (Clique aqui e saiba mais sobre o curso)

No dia 15 de junho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra Pessoa Idosa. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa, é um lembrete de visibilidade e promoção de cuidados com os idosos.

De acordo com dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), só nos primeiros cinco meses de 2020, o Disque 100 registrou 3.286 casos de violência contra idosos no Brasil.

Além de promover denúncias e identificar indicadores de violências, estudiosos da área têm buscado desmitificar a ideia de incapacidade posta sob as pessoas idosas. Existem dois grandes grupos que os caracterizam. Um se refere aos que possuem doenças que afetam capacidades físicas, motoras e mentais, e o outro, aos idosos saudáveis e sãos.

Em ambos os casos, o cuidado com idoso deve partir da perspectiva de um olhar atento à particularidade de cada um. Janaina Araujo, advogada e professora especializada em Direito Público, destaca que “todas as pessoas devem proteger a dignidade da pessoa idosa para que nenhuma pessoa idosa possa sofrer qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão.”

Apesar de quase sempre a violência contra pessoa idosa ser associada à agressão física, existem inúmeras formas de caracterizá-la. São elas, a violência física, psicológica, sexual, financeira, medicamentosa, abandono e negligência.

A psicóloga Anne Santana, alerta sobre os indicadores destes tipos de violência. Os três principais são histórico intra-familiar violento, presença de dependência afetiva, econômica, física ou mental do idoso e desgaste físico e mental do cuidador.

Ela ainda conta que é difícil lidar com uma situação de abuso ou violência e saber como agir. Acima de tudo, “é preciso evitar que o idoso fique isolado. Independentemente de condição física e mental, é muito importante que ele tenha convivência com outras pessoas, profissionais ou não.” Apenas assim, é possível garantir o bem-estar deles.

Segundo o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), “a pessoa idosa tem todos os direitos e a lei protege e facilita a preservação de sua saúde física, mental, moral, intelectual, espiritual e social, objetivando amparar as necessidades comuns a essa fase da vida.” aponta Janaina.

Essa lei foi criada no ano de 2003 com o objetivo de garantir os direitos à pessoa idosa, com idade igual ou superior a 60 anos. Entretanto, não basta apenas uma estatuto, a sociedade como um todo, desde poder público ao cidadão como um indivíduo deve “cumprir com a responsabilidade de promover o bem-estar da Pessoa Idosa. Os idosos ainda têm muito a contribuir com a sociedade. Uma sociedade que valoriza seus idosos consegue se desenvolver muito melhor no futuro”, afirma Anne.

 

Disque 100

Para denunciar casos de violência contra idosos, telefone para o número 100. O Disque 100 (Disque Direitos Humanos) é um canal de denúncias gratuito, sigiloso e funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e feriados.

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Imagens: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-da-pessoa-idosa

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