Ana Clara Assunção, aluna do 4º período de Jornalismo do UNIFATEA, entrevistou um dos jornalistas mais queridos pelos capixabas, Douglas Camargo.
Nascido em Guaratinguetá/SP, filho da dona Cida e do sr. Camargo, pai de uma família linda, também conhecido como Camargão, esse animado apresentador se formou em Comunicação Social pelo UNIFATEA em 2006. Hoje gera a grande audiência na TV Vitória, da Rede Record.
O que significa a formação acadêmica para você?
A formação acadêmica me ajudou muito a ser o jornalista que sou. Primeiro na aprendizagem,nas técnicas de escrita e formatos nos mais diferentes veículos de comunicação. Segundo pela experiência dos professores que aliada a teoria nos ajudava muito a entender nos dois sentidos a comunicação em sua essência. Apesar de alguns veículos de comunicação não exigirem o diploma de jornalista a experiência de uma faculdade colabora muito com a formação do profissional.
Como foi trabalhar no período da pandemia?
No que diz respeito ao conteúdo jornalístico esse ano foi um desafio trabalhar na cobertura do coronavírus, até porque no meu caso nunca tinha passado, vivido na vida, por uma pandemia e muito menos ter que fazer uma cobertura jornalística de uma. Se o vírus era novidade e desconhecido pelos médicos e especialistas imagina para nós jornalistas que precisamos passar a informação com clareza. Ainda mais termos que lidar com disputas e discussões políticas em torno da saúde e do mundo, foi e está sendo difícil. Sem falar que no trabalho em si que mudou completamente. Vimos com o distanciamento social a possibilidade de entrevistas por vídeos chamadas e aplicativos de vídeos, os vídeos de celulares nunca foram tão usados na tv como hoje, substituindo em alguns casos profissionais tão valiosos como os cinegrafista, mas é um formato que veio para ficar.
Por que escolheu ser jornalista?
Sempre gostei de assistir jornal na tv por incentivo dos meus pais que sempre viam em casa. Desde a adolescência passei a ver e a gostar da forma como os jornais eram feitos. Cada dia mais me apaixonava pela comunicação. Quando passei a ter mais noção das coisas gostava muito de assistir o Gugu na tv ajudando as pessoas, dando casa e oportunidades de mudança para elas. Daí em diante eu pensei que eu queria ser jornalista que ajudava pessoas. Queria mudar a vida das pessoas com a comunicação como o Gugu, Ratinho e o Silvio Santos faziam. Mas eu tinha consciência que seria impossível ser e ter a magnitude que eles tinham. Isso que me incentivou, hoje ajudo muita gente com a minha comunicação não como o Gugu fazia, mas de outro jeito, informando e formando as pessoas de alguma forma com prestação de serviço.
O que o UNIFATEA significa para você?
O UNIFATEA significa para mim a minha segunda casa. Durante 4 anos aí foi o meu lar. Era onde eu passava mais tempo do meu dia. Um lugar onde a gente aprendia, errava e os professores estavam ali prontos para nos ensinar quantas vezes fosse necessário. Sem falar na estrutura, como o estúdio de Rádio e TV que nos fazia ter o contato direto com o estúdio. Só que mais do que isso, para mim existia ali mais do que um lugar, e uma estrutura, existia ali coração é esse coração se chama Olga de Sá, uma mulher que tinha em sua veia a educação e a comunicação. A ela eu devo muitas oportunidades que me oferecem na vida e na profissão.
Muito obrigada, Douglas, pela entrevista.
Desejamos todo sucesso em sua carreira e que você continue transmitindo alegria para tantas pessoas!