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As startups como forma de inovação no meio acadêmico

 

O conceito de startup popularizou-se nos últimos anos e vem sendo introduzido cada vez mais no meio acadêmico. Após o Marco Legal da Inovação, sancionado pelo Governo Federal em 2016, diversos entraves que dificultavam a cooperação entre instituições públicas e privadas para fins científicos foram dissolvidos. Com isso, o surgimento de startups cresceu exponencialmente no espaço universitário.

Para entender a importância dessa iniciativa dentro das instituições de ensino, é preciso esclarecer o termo e compreender seu funcionamento. As startups podem ser definidas como um coletivo ou empresas em estágio embrionário criadas em condições incertas, e formadas com o objetivo de prototipar um modelo de negócio repetível e escalável. A essência dessa ação está no fato de que o produto ou serviço a ser oferecido precisa estar de acordo com a lógica da escalabilidade, ou seja, aumentar a receita enquanto os custos são mantidos ou crescem muito pouco.

O surgimento de uma startup, ocasionalmente, pode estar conectado com a necessidade de/ anseio por novas soluções para problemas já existentes. Dessa forma, é muito comum que os serviços ou produtos criados atuem como facilitadores para seus usuários. Empresas como Netflix, Uber, Airbnb e Spotify começaram como startups, explorando investimentos de risco e propondo uma inovação em diferentes áreas.

Após o mapeamento das necessidades do público, é criado um Produto Mínimo Viável (MVP), colocado como teste no mercado. Dessa forma, o coletivo fornece feedbacks que ajudam no aprimoramento da ideia inicial e evolução do modelo de negócios, visando uma monetização mais assertiva.

Considerando todo o cenário, as startups necessitam de um investidor anjo, disposto a injetar capital na proposta. Se satisfatória, a cooperação entre essas esferas é responsável por gerar mudanças significativas na sociedade, desenvolvendo o potencial de empreendedores. A quebra do tradicionalismo proposto pelos investimentos de risco permite uma nova forma de enxergar o futuro.

A universidade, enquanto espaço de incentivo ao conhecimento e inovação, oferece o ambiente ideal para que os estudantes/empreendedores desenvolvam modelos de negócio rentáveis. Essa iniciativa fortalece a conexão entre o meio acadêmico e o mercado de trabalho, expandindo também a geração de empregos e receita.

Ao incentivar o empreendedorismo acadêmico, as universidades transformam seus alunos em protagonistas da inovação lucrativa. Por meio de atividades práticas, envolvendo ideação, prototipação e gestão, o desenvolvimento de startups por universitários aborda uma questão social estratégica, fomentando o progresso social e econômico da região e do país.

O lançamento de uma startup está intimamente ligado ao fomento da criatividade, mostrando-se propício ao meio acadêmico, já que este pode oferecer recursos, conhecimento acadêmico, técnico e tecnológico, abarcando uma rede de contatos favorável. É preciso que as universidades coloquem em ação planos e programas de capacitação para que seus alunos possam desenvolver o senso empreendedor.

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