O Projeto Casa Real segue em andamento com sua proposta desde 2013, onde oferece moradia digna para famílias de baixa renda. Sem fins lucrativos, visa o lado humano, dos alunos, professores, voluntários e empresários se reúnem com intuito de levar infraestrutura para essas famílias, seja por meio das doações e arrecadações que são realizadas.
Em 2022, os alunos do 8° período do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Teresa D’Ávila se juntaram para realizar esse projeto, um dos organizadores Marcus Vinicius nos contou um pouco do que está sendo preparado, venha conferir!
- Qual o sentimento de organizar essa ação solidária ainda como aluno do UNIFATEA?
É uma mistura de sentimentos; empatia, solidariedade, empenho coletivo, pois a ação envolve a união de diversos colaboradores com um objetivo especial – levar, por meio de um movimento solidário, moradia digna às famílias de baixa renda no município de Lorena.
- Como está sendo sair da teoria de sala de aula e caminhar para um desenvolvimento prático?
Está sendo um desafio muito legal, apesar das dificuldades encontradas, sempre é conversado e resolvido em grupo, acredito que a parte mais importante é essa comunicação que a sala tem, conseguindo pular cada obstáculo.
- Ao selecionar a família, aconteceu uma visita para observar o que deve ser reconstruído? Se sim, quais pontos?
Após a seleção da família, foram realizadas duas visitas, a primeira foi feita com o intuito de conhecê-la e a segunda para fazer um levantamento da real situação da casa. Esta por sua vez necessita de muitos reparos, mas primordialmente, será de suma importância dar maior atenção ao banheiro, local que se encontra com trincas grandes e profundas, que foram causadas por uma infiltração em sua fundação. Além disso, o telhado apresenta sérios problemas ao longo de sua estrutura, o que faz com que chova dentro da casa.
- Qual o aspecto foi mais importante na escolha dessa família? Quantas pessoas moram nesta casa?
Na casa moram 4 pessoas, a mãe e 3 filhos. O que mais pesou para a escolha da família, além da sua condição, foi a documentação da casa, algumas famílias não tinham sua documentação regularizada, e a regularização é essencial para a reforma.
- Deve-se fechar parcerias para a produção do projeto, certo? Como foi essa comunicação? Quais são os patrocinadores deste ano?
A comunicação está sendo um fator essencial para o fechamento de parcerias, esse processo ainda está em andamento com a atuação geral dos alunos visando apoio financeiro e de materiais de entidades, como o da empresa Coimbra.
- Na visão do arquiteto como é feita a criação? Vocês montam um plano de ideias e medidas?
A criação é feita de diversas maneiras e varia de acordo com o processo criativo de cada um. Normalmente, procuramos referências e a partir daí desenvolvemos vários croquis e selecionamos o melhor para desenvolver a planta oficial.
- Alguma ideia de qual será a maior dificuldade neste projeto?
Justamente a arrecadação dos recursos que nos serão necessários, pois estes, direta ou indiretamente não dependem somente dos integrantes das equipes envolvidas, mas sim da generosidade de terceiros em fornecer voluntariamente o que lhes for possível, a níveis de patrocínios e parcerias.
- Quais estratégias de arrecadação para construção da casa neste ano?
Diante do desafio que nos foi colocado em reformar os ambientes mais vulneráveis de uma residência, lidaremos com todas as formas de arrecadação que nos forem viáveis, considerando rifas, bingos, eventos beneficentes, doação voluntária, vaquinha online e demais variantes que sejam possíveis.
Você também pode ajudar doando móveis, materiais de construção ou qualquer quantia em dinheiro, que podem ser feitos combinando com algum aluno do curso de Arquitetura pelo Instagram do Projeto Casa Real. Ajuda com a mão de obra voluntária também é muito importante!
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