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Aluno do UNIFATEA realiza projeto para crianças carentes de Angola

O aluno Alexandre Facassinga do Mestrado em Design, Tecnologia e Inovação do UNIFATEA, está realizando um projeto de armação de óculos de papelão para crianças carentes de Angola, na África. O projeto busca dar acessibilidade e bem-estar, garantindo uma qualidade de vida melhor para as crianças. Ele nos contou como está sendo organizado e preparado o seu projeto, vale a pena conferir! 

  • Qual o sentimento de organizar essa ação solidária ainda como aluno do UNIFATEA?

 

É uma grande oportunidade estudar no UNIFATEA, foi e sempre será uma rica experiência, os professores conseguiram usar nas suas aulas a “metodologia ativa”, sabem ouvir os estudantes para depois darem o desfecho da ação. Partilha e trocas de experiência e conhecimentos. Uma verdadeira escola da VIDA, sempre disponível para nos ajudar. 

  • Como surgiu a ideia desse projeto ?

 

Foi vivendo ou estando mergulhado nessa realidade que surgiu a ideia de dar AUTONOMIA e AUTO-ESTIMA a esses irmãos, dar VOZ e VEZ aos sem vez e voz, a realidade da maioria dos países africanos. A ideia do projeto surge através da vivência e vicissitudes que observamos todos os dias nas mulheres e crianças com deficiências cá em Angola.  Vejo que quando falamos de pessoas com deficiências ainda mais visual, temos a ideia de exclusão social. A descriminação como no seio da família e acaba na sociedade em geral. Encontramos a maior parte dessas pessoas em portas de supermercados, padarias, Igrejas, praias, nas ruas da cidade pedindo esmolas. Muitas dessas pessoas são acompanhadas de crianças em idades escolares e perdem a oportunidade de frequentarem uma escola por servirem de guias e, mesmo as escolas de Ensino especial são poucas e com salas de aulas e alunos bastantes reduzidos.

  •  Qual o impacto social do seu projeto?

 

Quando falamos de pessoas com deficiências ainda mais visual, temos a ideia de exclusão social. A descriminação como no seio da família e acaba na sociedade em geral. Encontramos a maior parte dessas pessoas em portas de supermercados, padarias, Igrejas, praias, nas ruas da cidade pedindo esmolas. Muito dessas pessoas são acompanhadas de crianças em idades escolares e perdem a oportunidade de frequentarem uma escola por servirem de guias e, mesmo as escolas de Ensino especial são poucas e com salas de aulas e alunos bastantes reduzidos.

  • Os moradores possuem acessibilidade na cidade ?

 

 Na cidade onde vivo só existe apenas uma escola de cuidados especiais. Só em 2021 é que começaram a falar da inclusão social nas escolas, mas os professores não têm formação para lhe dar com essas experiências. Obs. EM ANGOLA NÃO EXISTE NENHUM CEGO QUE CONSEGUE CAMINHAR SOZINHO! Não vemos bengalas, nem tão pouco cão guia. Todos eles são guiados por humanos independentemente da idade.

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