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Os benefícios da música no bem-estar social

                                                                              Técnica terá espaço na Mostra Tecnológica, que ocorre neste mês de novembro no Unifatea

Por: Rayanne Rodrigues

Muita gente não imagina o quanto a música pode ter benefícios para a saúde e bem-estar. Uma das possibilidades já identificada pelos pesquisadores se chama musicoterapia.

A técnica é um híbrido entre arte e saúde que promove melhorias no aprendizado, expressão e na comunicação. Conhecida por ser a “terapia com sons”,  visa ajudar grupos e possibilitar a força que o indivíduo precisa para conseguir enfrentar desafios comuns no dia a dia.

O tratamento já ajudou de sintomas emocionais à doenças físicas, passando de lesões cerebrais a distúrbios psicológicos. Até doenças como câncer e Alzheimer foram tratadas com essa ferramenta.

De acordo com Molly Warren, mestre em Musicoterapia pela Universidade do Estado de Colorado, nos Estados Unidos, a música é uma grande aliada durante as etapas de recuperação de traumas e luto, além de servir como calmante e agente regulador de emoções.

Geralmente, as pessoas escolhem músicas que ou combinem com o seu estado emocional atual – o que pode fazê-la continuar em um estado de tristeza, raiva ou ansiedade, dependendo da situação, por mais tempo que o necessário – ou que possam ajudar a mudá-lo para melhor. Para tornar essa atividade mais benéfica para a mente, uma sugestão de Molly Warren é ir mudando, aos poucos, o tipo de música que estiver ouvindo em um momento de liberação dos seus sentimentos, como raiva, tristeza, ansiedade, para algo mais sereno e otimista.

A música se tornou parte do dia a dia do ser humano, logo existem pessoas que ouvem músicas desde a hora que acordam até a hora de dormir. Ao acordar para ter mais energia e começar bem o dia, e ao dormir para conseguirem relaxar.

As músicas também podem estar associadas ao humor e por isso quando a pessoa fica triste e ouve músicas agitadas e felizes, também fica dessa forma, porém o ao contrário também ocorre, ainda mais se ouvir músicas tristes já estando triste, com isso o resultado é a pessoa ficar pior.

A capacidade de certos sons em diminuir as emoções negativas é extraordinária. Mesmo que alguns ritmos estejam mais preparados para oferecer tranquilidade, qualquer estilo pode ser usado na terapia, já que a música influencia o estado de ânimo, pode-se empregá-la em qualquer situação e em todo momento.  Talvez para se sentirem melhor alguns precisem ouvir canções agitadas e outros precisam de temas lentos. A música beneficia não só o estado de ânimo de cada um, como também melhora a confiança e tira o medo. 

A musicoterapia funciona quando terapeuta e paciente, juntos, definem qual a melhor forma de atuar no problema, seja tocando instrumentos, cantando ou apenas escutando.

Os benefícios da música são variados, entre eles a melhora na concentração, na memória e na sensação de bem estar.

A música age diretamente na região do cérebro que é responsável pelas emoções, gerando motivação e afetividade, além de aumentar a produção de endorfina, que é uma substância naturalmente produzida pelo corpo, que gera sensação de prazer. Isso acontece porque o cérebro responde de forma natural quando ouve uma canção, e mais do que lembranças, a música quando usada como forma de tratamento pode garantir uma vida mais saudável.

São vários os benefícios da música no bem-estar social entre eles está a melhora de humor; a diminuição da ansiedade; melhora na depressão; redução dos sintomas de TPM e melhora enxaqueca; ajuda no desenvolvimento do foco, da atenção e da criatividade; melhora o desenvolvimento de habilidade pessoal e a autoestima; e pode a diminuir a insônia.

(Fonte: harmoniaproduções.com; pfizer.com; tuasaude.com)

Musicoterapia na Mostra-tecnológica –  Essa e outras possibilidades poderão ser conferidas na sala Lo-Fi da Mostra Tecnológica surgiu exatamente por isso: demonstrar a quantidade de benefícios que a musicoterapia oferece. Essas práticas são usadas pela criadora da sala, Júlia Areco, que conheceu a musicoterapia e o gênero Lo-Fi no ano da pandemia. Por ter enfrentado muitos problemas com insônia e querer aprender novos métodos além do uso de medicamentos, começou a experimentar essa forma de terapia e isso a ajudou muito.

O espaço é de responsabilidade da equipe que fará exposição no térreo do prédio Teresa de Jesus, onde acontecerá a mostra. O grupo, composto por alunos dos 2os períodos de Comunicação Social, idealizou o projeto focando na imersão dos cinco sentidos e a audição é um deles.

Para Júlia, essa forma de relaxamento e de estimular o sono por meio do áudio sempre esteve presente. Por experimentar e sentir os benefícios da técnica, entendeu ser importante proporcionar a imersividade no ambiente temático e bem-estar social por meio das ondas sonoras. “Também com esta proposta, poderemos oferecer as pessoas possibilidade de adquirirem maior conhecimento das diversas vertentes dentro da musicoterapia”, afirma.

A sala contará com duas modalidades de escuta, uma por fones de ouvido e outra por auto-falante, além de um ambiente aconchegante e imersivo, utilizando o projetor para o ambiente e luzes que fazem a composição do local.

A experiência da sala será por meio da sensação de êxtase e acolhimento de uma forma nunca vista antes, isso porque a sala contará com várias vertentes da musicoterapia para a pessoa se aventurar e descobrir qual mais lhe agrada, assim gerando maior interatividade possível.

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Alunos sob supervisão dos professores dos cursos de Comunicação Social.

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