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Prefeitura de Lorena, Fundação Olga de Sá e UNIFATEA assinam Acordo de Cooperação para restauro do Solar Conde de Moreira Lima

Monumento histórico terá a partir de 2023 projeto com etapas e início de captação de recursos

Após três meses da assinatura do termo de intenções para futura contratação de Projeto Cultural que visa a execução de Projeto de Restauração e Ampliação do Solar do Conde de Moreira Lima, as instituições envolvidas no projeto assinaram nesta segunda-feira (19), Acordo de Cooperação, o que oficializa o processo e abre caminho para criação do projeto cultural e apresentação aos governos estaduais e federal.

Este é mais um importante passo para a manutenção da história da cidade de Lorena. “Este projeto é não oneroso para a prefeitura, por isso, peço aos empresários e a todos os interessados em manter essa história viva que colaborem, que se empenhem e doem. Enquanto isso, que os poderes públicos mantenham os cuidados deste local e tenham a certeza do empenho, retidão e transparência da Fundação Olga de Sá e Unifatea em todo o processo”, disse Prof. Dr. José Ricardo Flores Faria, diretor executivo da Fundação Olga de Sá.

Emocionada, a secretária de Cultura e Turismo, Juliana Amorim falou do carinho de todos com esse projeto. “Vejo em grande empenho por parte desta administração desde o primeiro dia em assumir este projeto com uma grande força-tarefa. Queria agradecer as irmãs por terem comprado esse sonho junto conosco, com a dona Lívia. Agradeço a presença nesta obra magnífica para a cidade”, comentou.

O Casarão, como é conhecido na cidade, e que hoje abriga a Casa da Cultura, teve a proposta de restauração feita pela Prefeitura de Lorena, em 2018, sendo aprovado em março de 2020. Abraçado pelo Centro Universitário Teresa D’Ávila – UNIFATEA através da Fundação Olga de Sá, o projeto começa a trilhar um caminho que em alguns anos deve levar a sua recuperação total. A Fundação contribuirá para o apoio institucional na busca de parceiros, tanto em âmbito público quanto privado, e posteriormente na gestão de sua obra de restauro.

Na cerimônia, desta segunda, assinaram o termo o prefeito de Lorena, Sylvio Ballerini, a secretária de Cultura e Turismo, Juliana Amorim, a presidente da Fundação Olga de Sá, Irmã Zenilde Aparecida Fontes e o Prof. Dr. José Ricardo Flores Faria, diretor executivo da Fundação Olga de Sá. Como testemunhas assinaram Fernanda Vierno, sócia-diretora da Arquitetura Plena e a reitora do Centro Universitário Teresa D’Ávila – Unifatea, Irmã Célia Regina Querido.

“Hoje as grandes lideranças da cidade estão aqui presentes. Prefeitura, Câmara e associações. No uso do título recebido recentemente de cidadã lorenense convido a cada um aqui a buscar todos os seus contatos. Não medir esforços para que esta casa tão significativa para a história de Lorena fique de pé. Que todos nós, de braços dados, possamos nos sensibilizar. E juntos deixar este legado. Que possamos ao final de nossas vidas olharmos para trás e sabermos que não ficamos de mãos vazias, que fizemos algo de importante para as pessoas por onde passei”, refletiu a presidente da Fundação Olga de Sá e vice-reitora do Unifatea, Irmã Zenilde Aparecida Fontes.

A população pode acompanhar o andamento participando mensalmente das reuniões do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural de Lorena (COMPHAC). Os parceiros que irão atuar e auxiliar a Fundação na captação de recursos são Arquitetura Plena, da cidade de Taubaté. Para a prefeitura a união de forças será o diferencial neste caminho. “Agora é mais do que a hora de cada um fazer a sua parte. Hoje temos a prova de que mais que reuniões, o desejo de fazer acontecer prevaleceu. Muita gente pode ajudar, mas precisamos ir atrás, não ficar parados esperando. Quero agradecer o trabalho que as Irmãs Salesianas têm feito ao longo de muitos anos em nossa cidade. Uma dedicação muito difícil de se encontrar em nossa região. Parabenizo e agradeço”, afirma Sylvio Ballerini, prefeito de Lorena.

Irmã Olga de Sá, que dá nome a Fundação, pisou e esteve presente no Casarão durante anos, e para preservar também esta memória o Centro Universitário está presente no projeto. “Essa restauração e a manutenção dessa história tem a ver com a história do UNIFATEA, mas também com a história das Irmãs em Lorena, esse ano celebramos 150 anos das Filhas de Maria Auxiliadora e 130 anos de presença em Lorena. Para nós é um compromisso de vida e gratidão com as famílias que nos receberam nesta terra. Que não será esquecida se cuidarmos das suas tradições, vamos cuidar da história e cuidando da história cuidamos da vida”, falou a reitora do UNIFATEA, Irmã Célia Regina Querido.

O Solar

Neste prédio estão calcados importantes pilares da história da Terra das Palmeiras Imperiais. Considerada uma das construções antigas mais belas de todo o Vale do Paraíba, o Solar Conde de Moreira Lima guarda em suas paredes e em cada um dos seus cantos, fragmentos da história de Lorena. Nele hospedaram-se o Imperador Dom Pedro II, a Princesa Isabel, a Imperatriz Teresa Cristina e o Conde d’Eu.

Foi residência pessoal do Conde Moreira Lima, um dos mais ilustres nomes da história da cidade e região, foi legado por testamento a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia em 1926 e hoje, pertence à Prefeitura Municipal de Lorena. O casarão foi construído em 1831, de estilo neocolonial para neoclássico. Neste solar, no distante século XIX, o Conde promoveu festas e bailes.

O sobrado foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, o CONDEPHAAT, em 1975 e a muitos anos tem abrigado a Sede da Secretaria de Cultura e Turismo de Lorena e um acervo com materiais utilizados pelo Conde e sua família.

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