Em processo de transição para uma instituição sustentável, placas solares foram instaladas para menores impactos ambientais
No último dia 2 de agosto, o Parque Tecnológico Unifatea – Centro Universitário Teresa D Ávila, participou do 1º Fórum de Responsabilidade Ambiental e Social de Taubaté, no Hitt Taubaté em parceria com a Cooperativa de Catadores Amigos do Santa Teresa. Representado pela gestora de projetos em ESG (sigla em inglês que significa environmental, social and governance), professora mestre Heloisa Martins, a participação possibilitou a contribuição em discussões sobre responsabilidade socioambiental e o futuro da reciclagem.
“Tivemos diversas atividades nos períodos da manhã, tarde e noite. O painel que participamos abordou o papel das Políticas Públicas para o fortalecimento da Gestão dos Resíduos e das Cooperativas de Catadores. A relevância deste tipo de discussão é sem precedentes: é preciso refletir sobre impacto e responsabilidades acerca do meio ambiente”, frisou Heloísa
O evento teve como principal objetivo debater as formas de fortalecer o trabalho de cooperativas e catadores da região, além de apresentar práticas que podem contribuir com o fortalecimento do setor e a preservação do meio ambiente.
Como proposta do Parque Tecnológico, o Unifatea passa por um processo de transição para uma instituição sustentável. Para que todas as equipes sejam envolvidas, pilares do projeto envolvem todo o corpo de colaboradores e alunos do Centro Universitário. Além das placas solares que foram instaladas para menores impactos ambientais, a Clínica-escola Irmã Irene Augusto, referência em estomaterapia e que será inaugurada no próximo dia 31 de agosto, tem todo seu projeto calcado no propósito da sustentabilidade. Além disso, a separação do lixo também foi implantada no cotidiano do campus.
Sobre ESG – o assunto tem ganhado grande visibilidade, graças a uma preocupação crescente do mercado financeiro sobre a sustentabilidade. As questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos, colocando forte pressão sobre o setor empresarial.
A relevância e discussão do tema representa a evolução da sustentabilidade empresarial, bem como o compromisso as organizações com a sustentabilidade empresarial, que buscam adequar-se ao clamor das necessidades que impactam a sociedade mundial.
Segundo relatório da Pacto Global, grupo ligado à Organização das Nações Unidas comprometido com os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, até 2025, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em fundos que consideram os critérios ESG, o que representa US$ 8,9 trilhões, em relação a 15,1% no fim do ano passado. Além disso, 77% dos investidores institucionais pesquisados pela PwC disseram que planejam parar de comprar produtos não ESG nos próximos dois anos.
O mesmo relatório aponta que, no Brasil, fundos ESG captaram R$ 2,5 bilhões em 2020 – mais da metade da captação veio de fundos criados nos últimos 12 meses. Este levantamento foi feito pela Morningstar e pela Capital Reset.