Na manhã de ontem, 26 de setembro, aconteceu no Centro Universitário Teresa D’Ávila uma palestra intitulada “Suicídio e Suicidologia, conhecer e acolher” pelo enfermeiro Valdemir Vieira, trazendo à conscientização pelo mês do setembro amarelo aos acadêmicos e colaboradores. A iniciativa partiu dos professores de Enfermagem Profa. Me. Mara Filomena Falavigna (Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica) e Prof. Dr. Ricardo Mendonça Neves dos Santos (Fisiologia Humana), trabalhando a interdisciplinaridade das disciplinas.
O enfermeiro Valdemir Vieira, inicia a palestra analisando a música “Pais e Filhos” do Legião Urbana, em que se trata de suicídio, ele ressalta que o suicídio não tem classe social, todos estão sujeitos. Em toda sua fala, salienta a importância de entender para acolher e não infantilizar o assunto e muito menos menosprezar quem sempre está dizendo que “gostaria de não estar mais nesse mundo”. Ele também trouxe as estatísticas dos locais de suicídios: em primeiro lugar com 51% acontece nas residências e em segundo lugar com 26% nos hospitais e os principais meios são: por enforcamento (47%), armas de fogo (19%) e envenenamento (14%).
A depressão, ansiedade são reais, não tratemos como brincadeira, pois a cada dia se aumenta o número de suicidas no Brasil e no mundo. Cuidemos de quem está perto e que apresenta um comportamento suicida. Estejam atentos a alguns deles: automutilação, arranhões no braço, queimadura em si mesmo, momento de estresse extremo, isolamento social. Claro que temos muito mais exemplos, mas aqui estão os mais comuns de visualizar.
A prevenção do suicídio não se limita à rede de saúde, mas deve ir além dela, sendo necessária a existência de medidas em diversos âmbitos na sociedade, que poderão colaborar para a diminuição das taxas de suicídio. A prevenção deve ser também um movimento que leve em consideração os aspectos biológico, psicológico, político, social e cultural, no qual o indivíduo é considerado como um todo em sua complexidade.
Lembre-se: você não precisa fingir que está bem, não precisa segurar o choro, não precisa ser forte o tempo todo! Peça ajuda.
O Unifatea se importa com a vida!