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Mês de Maio no UNIFATEA: atividades são promovidas em honra a Nossa Senhora Auxiliadora

Dia de Nossa Senhora Auxiliadora foi celebrado em 24 de maio 

Denise Claro

O mês de maio é um tempo de celebração importante para a Igreja Católica, que o dedica a Nossa Senhora. Para a família salesiana, o período ainda tem uma data especial: o dia 24 de maio, dia de Nossa Senhora Auxiliadora, padroeira da congregação.

Irmã Zenilde Aparecida Fontes, vice-reitora do UNIFATEA./ Foto: Denise Claro

Por ocasião da data, o Centro Universitário Teresa D’Ávila- UNIFATEA promoveu, ao longo de todo mês, atividades em honra a Nossa Senhora Auxiliadora.

“Dia 24 de maio é para nós o grande dia da família salesiana. É o dia que paramos para olhar para Nossa Senhora Auxiliadora e reconhecer todos os benefícios que Ela tem feito na vida do carisma salesiano no mundo. É nessa perspectiva que hoje nós paramos e temos a alegria de propagar a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora”, afirma a vice-reitora do UNIFATEA, Irmã Zenilde Aparecida Fontes.

Em todos os dias do mês, os colaboradores puderam se revezar e “ser Maria” para os demais, promovendo gestos que revelassem a presença da Mãe Auxiliadora. A cada dia, as equipes eram surpreendidas, ora por um doce, um biscoito, uma mensagem de Nossa Senhora. Além de ser um lembrete do amor e cuidado maternos, a atividade promoveu o envolvimento de cada membro do UNIFATEA. 

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Cantata Mariana

Na noite do dia 22 de maio, aconteceu a Cantata Mariana entre professores e alunos, no hall da Biblioteca Conde de Moreira Lima. O momento teve como tema “Luzes de Devoção: Uma Cantata em Honra a Nossa Senhora Auxiliadora”. Estiveram presentes Irmã Alaíde Deretti, inspetora da Inspetoria Nossa Senhora Aparecida e Irmã Elza Rodrigues, diretora da Comunidade Religiosa Casa Maria Auxiliadora.

Cantata em honra a Nossa Senhora aconteceu no último dia 22./ Foto: CECOM

“Foi uma forma de cada um acender a sua luz, e de pedir a companhia de Nossa Senhora, para que chegasse em suas casas e nos lugares que precisavam dessa luz. É sobretudo reconhecer que Maria auxilia. Se confiarmos nessa presença que auxilia e que caminha conosco, nós tiramos grande parte da responsabilidade humana, e entregamos para o Divino, porque Ela vai entregar para Deus. Maria não é ‘deusa’, como diz Padre Zezinho. Mas depois de Jesus, ninguém é maior que Maria. Essa atividade envolve toda a comunidade acadêmica, e o ambiente, que é um ambiente salesiano, se torna assim um ambiente respeitoso e de oração”, afirmou Irmã Zenilde.

Ao final da cantata, a inspetora salesiana, Irmã Alaide Deretti, dirigiu uma palavra aos presentes e proferiu a benção a todos.

Carreata 

Para o dia 24, dia oficial da festa, uma grande programação: uma carreata saiu da lateral do prédio da faculdade, localizado na Avenida Peixoto de Castro, e seguiu pelas ruas da cidade, indo até o centro, passando pela Casa Maria Auxiliadora (casa de repouso das irmãs), comércio da cidade, Catedral Nossa Senhora da Piedade, Câmara Municipal de Vereadores, Solar Conde de Moreira Lima, Hospital Unimed, Hospital Santa Casa de Misericórdia.

Irmã Zenilde falou sobre a expectativa de que a iniciativa estendesse a vivência da espiritualidade mariana e salesiana ao povo:

“Um dia de sairmos pelas ruas e dizermos para a comunidade que Maria também cuida dessa cidade. Então ao passar pelas ruas de Lorena, a intenção, o desejo e a oração é que chegue a todos os munícipes, toda a região aqui do Vale do Paraíba o manto protetor de Nossa Senhora. Que Ela seja visível e que essa visita de Nossa Senhora dê um start naquele momento de sintonia consigo, de sintonia com Deus, de certeza de que tem algo muito maior dentro de nós, essa fé em Deus. A fé em Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, esse mesmo Espírito Santo que habitou Maria.”

Carreata tomou as ruas da cidade de Lorena no dia 24 de maio./ Foto: CECOM

A carreata sensibilizou muitas pessoas ao longo do caminho. Para quem pôde participar da carreata, o momento foi de grande emoção. Nos carros, ou vendo a carreata passar, foram muitos os que puderam experimentar a graça de ser visitado por Maria.

A aposentada Regina Célia afirma que o significado da festa é muito forte: “O amor a Nossa Senhora não tem dimensão, é um amor eterno. Para a cidade também foi muito importante este momento. Foi possível observar todo mundo rezando e aplaudindo. Acho que isso traz paz ao coração.”

Enquanto a carreata passava, foi possível observar a emoção nos olhos das pessoas que passavam pela rua, e dos trabalhadores nos comércios. Muitos baixaram as portas de lojas e restaurantes e pararam para rezar, em reverência a Nossa Senhora Auxiliadora.

A professora Elaine Cabral trouxe os filhos e o esposo para viver este momento com Nossa Senhora: “É muito importante e emocionante poder trazer meus filhos, minha família para saudar Nossa Senhora, pensando que Ela sempre está presente na nossa vida, na nossa profissão, no nosso dia a dia, e viemos agradecer.”

Missa e Coroação 

Na celebração da Santa Missa do dia 24, o momento de coroação de Nossa Senhora Auxiliadora./ Foto: CECOM

Após a carreata, os fieis foram convidados a participar da Santa Missa. Na homilia, o celebrante Padre Valdir Custódio afirmou que uma das grandes pérolas que o cristianismo trouxe foi a devoção a Nossa Senhora.

“A devoção mariana verdadeira sempre nos leva a Jesus. Dom Bosco sempre entendeu isso, e com esse título “Auxílio dos cristãos”, Nossa Senhora é essa grande referência, que nos auxilia, patrocina, e faz com que Seu Filho Jesus possa a cada dia enxergar algo novo em nossa vida.”

O sacerdote ressaltou que a vida do cristão é um testemunhar para o Céu.

“Nossa vida é uma eterna catequese, tudo o que nós fazemos é sempre aprendizado, compromisso, e Nossa Senhora auxilia os filhos de Deus, e quer a todo instante indicar os seus filhos a seguir o caminho Do Seu Filho, que é Verdade e é Vida.”

Ao final da Missa, houve a coroação de Nossa Senhora, feita pelas crianças, que também puderam entregar rosas à Mãe e Rainha.

As irmãs Marianne Rosa e Maria Julia Rosa participaram deste momento. “Foi uma grande emoção, coroar a Mãe de Jesus”, afirmou Marianne, de 9 anos. A irmã mais velha completou: “A música, o ambiente, tudo cria um clima muito especial e a gente sente essa presença de Nossa Senhora.”

Queima das cartinhas

Nesta quarta-feira, 29 de maio, acontece a última celebração com alunos, professores e docentes, na capela do UNIFATEA: a tradicional queima das cartinhas, na parte da manhã e à noite. 

A tradição se iniciou com Dom Bosco, fundador dos salesianos, que incentivava os meninos do oratório a escrever uma carta, com seus pedidos e orações a Nossa Senhora. Após a queima dessa carta, os alunos recebiam uma resposta de Nossa Senhora escrita pelo próprio santo.

Momento da tradicional queima das cartinhas./ Foto: CECOM

No jardim do UNIFATEA, participaram do momento alunos, professores e docentes, que puderam registrar no papel suas súplicas e agradecimentos no altar. Posteriormente, em procissão, o grupo seguiu para o jardim central do Unifatea, onde as cartas foram queimadas.

Quando as cartinhas são queimadas, a fumaça sobe como incenso, e todos podem ver, de forma real, o que acontece no mundo espiritual: o modo como as orações chegam até o Céu.

Irmã Olga Belo, religiosa há 31 anos e natural do Timor Leste, comentou sobre sua experiência com Maria: “Para mim, Nossa Senhora Auxiliadora é a Mãe Auxiliadora, amiga, em todo momento, todo lugar, em todos os acontecimentos na minha vida.”

Na parte da noite o rito de repetiu, com alunos e corpo docente do Unifatea.

Entenda a Devoção

O título de “Auxiliadora” vem do ano de 1571, quando o imperador dos turcos visava conquistar a Europa. O Papa Pio V invocou o auxílio da Virgem, e organizou os cristãos contra a escravidão muçulmana. A vitória aconteceu no dia 7 de outubro deste ano, e o pontífice acrescentou na ladainha a invocação “Auxiliadora dos Cristãos”.

A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII. A devoção chegou na família salesiana pelas mãos de seu fundador, Dom Bosco, que adotou esta invocação justamente por viver em uma época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.

No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.

 

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